sexta-feira, 28 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
ORIENTAÇÃO SEXUAL EM ESCOLAS
A orientação sexual em escolas
seria desnecessária se os pais pudessem se encarregar totalmente do preparo de
seus filhos, considerando não só a instrução sobre os fatos da sexualidade
humana, mas principalmente permitindo, desde os primeiros momentos da vida, um
bom desenvolvimento de sua libido, juntamente com o desenvolvimento de toas as
suas demais potencialidades.
Como, ao contrário, cada vez
mais os pais entregam a responsabilidade da educação dos à escola, esta se viu
na obrigação de satisfazer, pelo menos, as necessidades de conhecimento da
biologia da reprodução. Poucas são, entretanto, as escolas que têm condições de
esclarecer as peculiaridades do comportamento sexual humano no que tange à
moral e aos costumes vigentes.
Nós estamos de acordo com
aqueles que postulam a integração da orientação sexual a um programa didático
mais amplo, do qual façam parte outros assuntos tais como: higiene e cuidados
pessoais, princípios de saúde física e mental, prevenção de acidentes,
prevenção de doenças, sociabilização e relações humanas, orientação
profissional, etc. A verdadeira função da escola é esta, a de preparar o
indivíduo para a vida em todos os seus aspectos.
Com a adoção oficial da
Educação Sexual nos currículos das escolas em nosso País, trata-se agora de
cumprir esta necessidade de ensino de maneira mais fácil e rápida, o que nem
sempre pode ser considerado o melhor.
Convidar sexólogos para
conferências eventuais, que não oferecem ao aluno oportunidade de novos
contatos para outros esclarecimentos, não parece a melhor solução. De outro
lado, a própria equipe da escola tem a tendência de não aceitar bem a
interferência de elementos de fora em assunto tão inquietante, realizando dessa
forma um verdadeiro boicote inconsciente ao ensinamento.
Por isso, o mais adequado será
preparar orientadores escolhidos entre os elementos que compõem a equipe
escolar, desde que ofereçam as qualidades básicas necessárias à realização de
tal tarefa.
Não esqueçamos que é tão
importante o modelo de conduta e a naturalidade no trato de tais assuntos,
quanto o conteúdo das palestras.
Insistimos, portanto, que a
equipe escolar caberá dar orientação sobre vários aspectos da vida humana,
incluindo a orientação sexual, dentro de um contexto definido que atenda ao momento
de maior interesse e a necessidade e a necessidade dos alunos. Aos especialistas
caberá um papel muito mais objetivo, qual seja, o de preparar educadores nesta
área.
SOUSA, Ronald Pagnoncclli. A educação sexual de nossos filhos: uma
visão contemporânea.
Ronald Pagnoncclli de Sousa e Luiz Carlos
Osório – Porto Alegre, Globo, 1980.
Responda as perguntas que seguem em seu caderno através da exploração
do texto.
11. Pode se perceber pela leitura do texto que os
pais e as escolas não tratam corretamente ou nem tratam da questão sexual de
crianças e adolescente. Por que isso acontece?
22. De
que forma a orientação sexual nas escolas seria desnecessária? Mas por que isso
não acontece?
33. Qual
é a verdadeira função da escola segundo o texto?
44. Por
que a orientação sexual deve existir nas escolas?
55. Qual
seria a decisão mais coerente no que diz respeito a orientação sexual nas
escolas?
66. O
que deve fazer a equipe escolar?
77. Você já recebeu ou recebe orientação sexual dos
pais ou responsáveis. Comente como foi (ou é) essa experiência? Poste esta resposta
no link comentários abaixo.
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